Às vezes, a vida é um barco a flutuar,
Em águas tranquilas, sem se apressar.
Montanhas ao longe, em silêncio, vigiam,
E a neblina esconde o que se aproxima.
Mas o barco não teme, confia no mar,
Sem rumo certo, segue a navegar.
A corrente suave o leva a dançar,
Num ritmo calmo, sem hesitar.
Há momentos em que assim nos sentimos,
Sozinhos no mundo, mas não desistimos.
Cada remada, uma escolha a fazer,
E na calmaria, aprendemos a ser.
O reflexo nas águas nos faz perceber,
Que tudo ao redor está a mover.
Mudanças constantes, como nós também,
Fluindo no tempo, sem saber o além.
Aprendamos do barco o que é confiar,
Aceitar o caminho e se deixar levar.
Pois no fim da jornada, o que faz valer,
É o que carregamos no nosso viver.
Sobre o poema “A Jornada Silenciosa: Reflexões Sobre o Caminho da Vida”
Às vezes, a vida é como esse barco solitário, flutuando em águas tranquilas. Ao redor, montanhas imponentes observam em silêncio, e a neblina envolve o caminho, ocultando o que vem adiante. No entanto, o barco não teme. Ele não precisa saber o destino exato, apenas confia na corrente suave que o guia.
Há momentos em que nos sentimos assim: sozinhos no vasto mundo, envoltos em incertezas. Mas, como o barco, somos capazes de avançar, mesmo na calma silenciosa do desconhecido. Cada remada é uma escolha, uma decisão. O reflexo nas águas nos lembra que tudo à nossa volta está em constante mudança, assim como nós.
Que aprendamos com o barco a aceitar o fluxo da vida, a valorizar o silêncio e a confiar no caminho, mesmo quando tudo ao redor parecer nebuloso. No final, é o que levamos no coração, e não o destino final, que realmente importa.