A inteligência artificial (IA) está revolucionando nossas vidas de várias maneiras, e o comércio eletrônico é uma das áreas mais afetadas por essa revolução. A personalização com IA está mudando a experiência do cliente no comércio eletrônico. Quando se trata de lojas virtuais, cada vez mais, a personalização é feita por meio de IA, que otimiza experiências de compra tanto para as empresas, que aumentam as vendas e a lealdade do cliente, quanto para os consumidores, que têm suas necessidades atendidas de maneira mais eficiente e, muitas vezes, mais satisfatória.

IA e Comércio Eletrônico

A inteligência artificial está alterando profundamente o comércio eletrônico por meio de recomendações personalizadas de produtos. A Amazon e o Netflix usam IA para processar o comportamento de compra e visualização dos usuários. A partir desses dados, seus algoritmos fazem sugestões muito precisas de produto ou tipo de produto. Essas sugestões têm taxa de acerto satisfatória — o que significa que converteram, e converteram bem. Não à toa. Afinal, um serviço de ‘I’ a servidor, ou de servidor a ‘I’, desse nível é ininterrupto e onipresente.

Cada vez mais comum no atendimento ao cliente, a inteligência artificial (IA) impulsiona o desenvolvimento de assistentes virtuais. No setor da saúde, a empresa liderada por Eric Horvitz, a Microsoft, desenvolveu um chatbot alimentado por recursos de IA que ajuda a equipe a entender melhor as perguntas feitas pelo paciente e permite respostas mais rápidas e personalizadas. Além disso, o IA assume a maior parte do fluxo de trabalho do atendente e regula a demanda 24 horas por dia, sete dias por semana. Em outras palavras, a tecnologia em saúde tem se esforçado muito para ficar atrás.
A inteligência artificial (IA) está mudando o marketing no e-commerce. Uma de suas influências mais claras é na personalização da experiência do usuário. Seus dados são utilizados pelas empresas para compreender melhor o que você está fazendo no site e, a partir disso, tornar a publicidade mais assertiva e personalizada.

Sabe quando você está navegando em uma página e em um certo momento notícias e banner são exibidos, e é exatamente do que você precisa? Parece não ter mais espaço para incidentes como esse, que muitos descreveram como “sortudos”. A publicidade é o lado bom da régua que cria regras para a inteligência de mercado.

A Inteligência Artificial (IA) está inovando em várias frentes, e a pesquisa visual e de voz são algumas delas. A pesquisa visual permite que usuários façam upload de imagens (como uma foto de uma pessoa ou de um objeto) e encontrem coisas semelhantes na internet, como produtos à venda. É o que é chamado de busca por imagem.

A pesquisa por voz não é nova. Aparelhos como o ditafone surgiram nos anos 80 e o Dragon NaturallySpeaking, em 1996. Mas a IA tem mudado o jogo ao melhorar em muito a qualidade do reconhecimento (entendimento) do que se diz e a capacidade de aplicar comandos entendidos.
A análise preditiva é uma ferramenta fortalecida com IA que pretende prever eventos futuros, utilizando todos os dados à nossa disposição. É uma forma de conhecer as regras do jogo e atuar antes que algo aconteça (proatividade) — ainda que possamos falhar demonstra muito bem o potencial que temos para deixar de “depender” do acaso. No comércio eletrônico, pode ser usado para prever tendências de compras com base em dados históricos e entender, em linhas gerais, se um negócio tem chance ou não de dar certo.

Personalizar conteúdo em sites de e-commerce é mais uma utilidade da IA. Por meio dela, os anúncios, ofertas e até a organização dos produtos na página inicial podem ser adaptados não apenas a perfis de usuário, mas também a comportamentos. E tudo vem em tempo real. Significa que o site “conversa” com você, entende os sinais dados por você e por outros “usuários similares” e oferece conteúdo que deve ser do seu interesse. E não pense que a personalização de conteúdo é algo que vai ficar só no texto, ela vai até na diagramação dos produtos na página inicial.

Inteligência artificial é benéfica para a solução de quebra-cabeças de experiência omnicanal, através do qual os consumidores transitam linearmente em vários estágios entre os diferentes canais, desde a fase de consciência até a obtenção e retenção dos produtos e serviços de seu interesse. Ela é capaz de apontar as interações (e as necessidades) do consumidor em todos os pontos de contato, a partir dos quais os varejistas podem idealizar os caminhos que devem ser percorridos, realocar recursos e planejar melhor ações futuras.

Ela pode ajudar, também, a prever mais espaço para a diversificação de canais.